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"Pelos caminhos de Portugal" - Alentejo

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Cromeleque dos Almendres Terras do sem fim Campo a perder de vista. Cidades e aldeias bem conservadas. Tradições que persistem e nos ajudam a compreender as nossas raízes. Assim é o Alentejo . Évora, Património da Humanidade, Mértola, a vila-museu, e Montemor-o-Novo, culturalmente vibrante, são alguns bons exemplos de cidades vivas. Nas aldeias de ruas claras e paredes caiadas toda a gente se conhece e acolhe os visitantes com simpatia.  Os montes e quintas têm ganho nova vida graças a uma nova classe de habitantes, vindos das cidades do litoral, ou mesmo do estrangeiro, rendidos à beleza e à tranquilidade da planície. As principais cidades estão vivas e pujantes, concentrando os serviços e a oferta cultural e beneficiando o fluxo turístico.  As fortalezas, as igrejas e os vestígios arqueológicos competem pela nossa atenção com património natural, desde a serra de São Mamede ao vale de xisto banhado pelo Guadiana.  Por estas terras corre o rio mais limpo da Europa, o Mira, que nasce n

Grândola – Gastronomia, Vinhos e Artesanato

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«A gastronomia local pauta-se pelas influências do litoral e do interior alentejano , resultando numa deliciosa miscelânea culinária.  Por um lado, temos os pratos de peixe e marisco, resultado das atividades piscatórias artesanais, sobressaindo as sopas e massas de peixe e marisco, os ensopados e as caldeiradas, não esquecendo as famosas enguias. Aproveite as suas extensas praias para visitar um dos restaurantes à beira-mar e usufruir de um magnífico repasto com vistas panorâmicas sobre o oceano. Por outro lado, temos os pratos tradicionais da gastronomia alentejana , começando pelos enchidos, passando pelos pratos de caça, javali, porco e borrego e pelas açordas.  Tudo temperado com as ervas aromáticas tipicamente alentejanas: os coentros, os orégãos, a hortelã, o poejo, o alecrim e o manjericão .  Sem esquecer, como complementos, o delicioso pão, o frutado azeite alentejano, o mel e os tentadores doces tradicionais. Não poderia aqui faltar uma referência ao cozido à portuguesa, um

Por terras de fortes tradições

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Muralhas de Serpa (1) O artigo de hoje sugere um passeio pelo Alentejo profundo, desde «(…) Serpa até à (…) barragem de Alqueva , com passagem por Barrancos e pelo castelo de Noudar . Antes de sair de Serpa não deixe de visitar a capela de São Gens , de estilo manuelino, o castelo da vila, de construção árabe e as muralhas dionisinas.  “ As muralhas de Serpa têm origem remota, conservando-se ainda alguns ténues vestígios da fortificação islâmica sob a Torre da Horta e no interior do casario da Rua da Barbacã . Seria contudo a Reconquista Cristã , no século XIII, que forjaria um castelo em pedra, que pouco depois receberia o cunho de El Rei D. Dinis , que ainda hoje se mantem. Com D. Manuel I chega-nos a primeira representação iconográfica de Serpa, pelo cálamo de Duarte d`Armas , no Livro das Fortalezas , onde se observa uma muralha em ruínas, que o venturoso rei haveria de mandar reparar e acrescentar nova cintura muralhada. Hoje ainda subsiste grande parte desta muralha m

Pela costa alentejana

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Vista marítima do Cabo Sardão Em tempo de canícula nada melhor do que fazer um passeio junto ao mar, refrescar-se com a brisa marítima e mergulhar nas águas atlânticas da costa alentejana. Inicie o passeio em Vila Nova de Mil Fontes (a terra dos três erros: não é vila, não é nova e não tem mil fontes). Aqui aproveite para admirar a beleza natural da foz do rio Mira e as águas calmas do mar.  Nesta zona andaram celtas, fenícios, gregos, cartagineses, romanos e árabes e, desde sempre, foi porto seguro de marinheiros e de piratas.  Dos antigos combates sobrevive a fortaleza mandada construir por D. João IV , para prevenir incursões pelo rio.  Há alguns anos foi adaptada a turismo de habitação. Moinhos de Almograve Tome a EN393, atravesse o rio, e vá até às Furnas , cadeia de enseadas arenosas cada vez mais pequenas e inacessíveis à medida que se caminha para jusante do estuário.  Apesar do seu aspeto calmo tenha atenção às correntes.  Siga pela estrada principal para nove quilómetros de

Os megalitos de Évora

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Há cerca de sete mil anos floresceu na Península Ibérica uma civilização primitiva da qual subsistem como principal testemunho grandes monumentos em pedra , ligados a ritos funerários ou cultos diversos (nomeadamente de fertilidade).  Muito embora esta civilização megalítica tenha deixado marcas noutros pontos do país (como Castro Laboreiro, Montalegre, Viseu, Tomar, etc.), a mais expressiva e bem conservada concentração ocorre na zona do Alentejo situada entre Elvas, Évora e Reguengos . Um fim-de-semana em Évora permite juntar à descoberta da cidade-museu, classificada pela UNESCO como Património da Humanidade , um passeio pelos megalitos da zona envolvente.  O conjunto mais conhecido, e também mais facilmente acessível, situa-se nos Almendres , a 10 km da cidade pela ENI 14 (que faz a ligação ao nó da autoestrada e a Montemor-o-Novo).  O acesso, em tempos problemático, está hoje alcatroado, devendo o visitante sair da estrada nacional para sul e virar para a aldeia de Guadalupe, se