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Nas linhas de Riba-Côa

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Nas linhas de Riba-Côa Ao entrar-se em Almeida pela EN322, logo depois de sair do IP5/A25, chega-se à Porta de S. Francisco , onde o visitante inicia um percurso pedestre pela vila. Vista do céu, Almeida tem o aspeto de uma estrela, devido à forma das muralhas que a rodeiam.  Dentro delas, aconselha-se uma ida às casamatas, antigo abrigo das populações em caso de guerra, e à Casa da Roda , bem como a paisagem na subida ao ponto mais alto da vila.  A típica ginjinha de Almeida (…) também faz parte do roteiro.  Ao sair de Almeida, siga para Norte pela EN322, até Castelo Rodrigo . Nas ruínas do castelo, o tom avermelhado das casas xistosas, o pelourinho, a cisterna árabe e o que resta das torres são alguns exemplos do que se pode ver.  A caminho de Almofala , já por estradas municipais, surge à beira da estrada o Convento de Santa Maria de Aguiar (…) e, mais à frente, o templo romano da Torre de Aguiar (…). A chegada a Almofala nota-se pela maior predominância dos brancos e rosas das

O lugar da fé em Balsemão

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O lugar da fé em Balsemão A Capela de São Pedro de Balsemão foi um importante centro religioso no norte do país.  O acesso é simples, embora mal indicado.  Fica apenas a 3 kms de Lamego . (…)  Seguindo as placas que indicam Balsemão , pelo caminho municipal, apreciem-se as belas vistas de montanha, onde as vinhas se erguem nas encostas do rio Balsemão . O nome desta pequena localidade, que nas Inquirições (séc. XII) surge como local densamente povoado, terá tido origem no nome de origem romana « Samanus » que, juntando o prefixo « Bar » (rio) veio dar « Balsamanu s», evoluindo depois até à forma atual. A pequena capela é dedicada a S. Pedro .  Terá sido fundada no séc. VI ou VII, o que a torna um dos templos religiosos mais antigos da Península Ibérica .  Contudo, alguns autores atribuem a data da fundação ao séc. XIV, pelo próprio Bispo D. Afonso Pires , que terá mandado imitar modelos antigos. Na fachada norte, a porta é encimada por três escudos e ladeada por mais um.  A epígrafe r

Camilo Castelo Branco em Ribeira de Pena

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Camilo Castelo Branco em Ribeira de Pena Evocando a passagem de Camilo Castelo Branco pelas terras de Ribeira de Pena , a Câmara Municipal elaborou, em tempos, um interessante roteiro cultural que mostra sete locais referenciados nas obras deste vulto da literatura portuguesa:  - a Ponte de Cavês (localizada no concelho de Cabeceira de Basto),  - e a casa onde viveu em Friúme ,  - a Igreja matriz do Salvador (onde casou),  - a Capela de Nossa Senhora da Guia ,  - a Capela da Granja Velha , a Ponte de Arame   - e a Casa do Barroso (estes seis localizados no concelho de Ribeira de Pena). Igreja Matriz do Salvador Camilo Castelo Branco é, sem dúvida, uma figura indissociável da história e cultura deste município, situada nas margens do rio Tâmega .  Embora tenha nascido em Lisboa (em 1825), e tenha sido fugidia a sua passagem por Ribeira de Pena, foi, porém, na Igreja do Salvador que, em 1841, casou, aos 16 anos, com Joaquina Pereira de França , e também foi neste concelho que nasc

Por Terras de Santiago – História, Património e Artesanato (Rota I)

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Palmela – Castelo e Centro Histórico O percurso pedestre sugerido tem início no Castelo de Palmela , monumento nacional desde 1910.  Dentro das muralhas do Castelo encontra, para além do Posto de Turismo , o antigo Convento, que atualmente é uma Pousada ; a Igreja de Santiago , monumento nacional e as ruínas da Igreja de Santa Maria , onde se situa o Gabinete de Estudos da Ordem de Santiago.  Integrado no Museu Municipal encontram-se o Espaço Arqueológico, o Espaço de Transmissões Militares e a Reserva Visitável “Escultura de Santiago”. Desça até à Igreja de S. Pedro (séc. XVI) e aprecie a bela fachada do edifício dos Paços do Concelho (séc. XVII / XVIII). Siga em direção ao Largo Duque de Palmela e observe o Pelourinho e a Igreja da Misericórdia . Continue o percurso pela Rua Hermenegildo Capelo, com passagem pelo Largo do Mercado até à Rua 31 de Janeiro. Desça as escadinhas da Rua Coronel Galhardo e entre na Rua do Passadiço.  Chegando ao Largo Marquês de Pombal, observe o edifíc

Os megalitos de Évora

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Há cerca de sete mil anos floresceu na Península Ibérica uma civilização primitiva da qual subsistem como principal testemunho grandes monumentos em pedra , ligados a ritos funerários ou cultos diversos (nomeadamente de fertilidade).  Muito embora esta civilização megalítica tenha deixado marcas noutros pontos do país (como Castro Laboreiro, Montalegre, Viseu, Tomar, etc.), a mais expressiva e bem conservada concentração ocorre na zona do Alentejo situada entre Elvas, Évora e Reguengos . Um fim-de-semana em Évora permite juntar à descoberta da cidade-museu, classificada pela UNESCO como Património da Humanidade , um passeio pelos megalitos da zona envolvente.  O conjunto mais conhecido, e também mais facilmente acessível, situa-se nos Almendres , a 10 km da cidade pela ENI 14 (que faz a ligação ao nó da autoestrada e a Montemor-o-Novo).  O acesso, em tempos problemático, está hoje alcatroado, devendo o visitante sair da estrada nacional para sul e virar para a aldeia de Guadalupe, se

Um Algarve desconhecido

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Depois de, no artigo anterior, termos falado de Boticas , na Região do Barroso, no que poderemos considerar o Trás-os-Montes profundo, vamos agora sugerir uma visita a um Algarve mais desconhecido, longe do turismo buliçoso  das praias... «UM PASSEIO pelo Algarve   desconhecido, a Serra Caldeirão — território que separa as planícies alentejanas do ameno litoral sul do país.  Tão inóspita quanto deslumbrante, esta paisagem foi no século XVI descrita, por comparação com o Oceano, por frei João de São José , na sua Corografia do Reino do Algarve , com realismo surpreendente como um « mar muito empolado, com grande tormenta, onde não se vê cousa chã ou igual senão umas ondas altas e outras maiores junto delas, ficando uns grandes baixios saídos entre umas e outras.. .». Cobre-se esta serrania de estevas e tojo. Aqui e além as leiras de milho e centeio mantêm-se por teimosia de braços que não desistem, também, de acarinhar pequenas hortas.  Inicie-se, então, viagem a partir de Alcoutim . S