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Por Terras de Santiago – História, Património e Artesanato (Rota I)

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Palmela – Castelo e Centro Histórico O percurso pedestre sugerido tem início no Castelo de Palmela , monumento nacional desde 1910.  Dentro das muralhas do Castelo encontra, para além do Posto de Turismo , o antigo Convento, que atualmente é uma Pousada ; a Igreja de Santiago , monumento nacional e as ruínas da Igreja de Santa Maria , onde se situa o Gabinete de Estudos da Ordem de Santiago.  Integrado no Museu Municipal encontram-se o Espaço Arqueológico, o Espaço de Transmissões Militares e a Reserva Visitável “Escultura de Santiago”. Desça até à Igreja de S. Pedro (séc. XVI) e aprecie a bela fachada do edifício dos Paços do Concelho (séc. XVII / XVIII). Siga em direção ao Largo Duque de Palmela e observe o Pelourinho e a Igreja da Misericórdia . Continue o percurso pela Rua Hermenegildo Capelo, com passagem pelo Largo do Mercado até à Rua 31 de Janeiro. Desça as escadinhas da Rua Coronel Galhardo e entre na Rua do Passadiço.  Chegando ao Largo Marquês de Pombal, observe o edifíc

Os megalitos de Évora

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Há cerca de sete mil anos floresceu na Península Ibérica uma civilização primitiva da qual subsistem como principal testemunho grandes monumentos em pedra , ligados a ritos funerários ou cultos diversos (nomeadamente de fertilidade).  Muito embora esta civilização megalítica tenha deixado marcas noutros pontos do país (como Castro Laboreiro, Montalegre, Viseu, Tomar, etc.), a mais expressiva e bem conservada concentração ocorre na zona do Alentejo situada entre Elvas, Évora e Reguengos . Um fim-de-semana em Évora permite juntar à descoberta da cidade-museu, classificada pela UNESCO como Património da Humanidade , um passeio pelos megalitos da zona envolvente.  O conjunto mais conhecido, e também mais facilmente acessível, situa-se nos Almendres , a 10 km da cidade pela ENI 14 (que faz a ligação ao nó da autoestrada e a Montemor-o-Novo).  O acesso, em tempos problemático, está hoje alcatroado, devendo o visitante sair da estrada nacional para sul e virar para a aldeia de Guadalupe, se

Um Algarve desconhecido

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Depois de, no artigo anterior, termos falado de Boticas , na Região do Barroso, no que poderemos considerar o Trás-os-Montes profundo, vamos agora sugerir uma visita a um Algarve mais desconhecido, longe do turismo buliçoso  das praias... «UM PASSEIO pelo Algarve   desconhecido, a Serra Caldeirão — território que separa as planícies alentejanas do ameno litoral sul do país.  Tão inóspita quanto deslumbrante, esta paisagem foi no século XVI descrita, por comparação com o Oceano, por frei João de São José , na sua Corografia do Reino do Algarve , com realismo surpreendente como um « mar muito empolado, com grande tormenta, onde não se vê cousa chã ou igual senão umas ondas altas e outras maiores junto delas, ficando uns grandes baixios saídos entre umas e outras.. .». Cobre-se esta serrania de estevas e tojo. Aqui e além as leiras de milho e centeio mantêm-se por teimosia de braços que não desistem, também, de acarinhar pequenas hortas.  Inicie-se, então, viagem a partir de Alcoutim . S

Boticas - Região do Barroso

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Boticas Na sequência de um artigo anterior , onde foi referido o “ Reino Maravilhoso ” – Trás-os-Montes, sobre o qual escreveu  Miguel Torga  (natural de S. Martinho de Anta , concelho de Sabrosa e distrito de Vila Real), vamos agora divulgar  Boticas , concelho localizado no norte do distrito de Vila Real, também na  região de Trás-os-Montes , mais concretamente no Barroso ! BOTICAS – Porta aberta ao Barroso, às suas gentes e às suas tradições. Aqui há repouso, saúde e férias nas termas de Carvalhelhos. Há  festas, gastronomia, vinhos “mortos”, minas de ouro romanas e, à sua espera, rios cheios de trutas. Boticas, rodeada pelos cerros e montes da Serra de Alturas , é terra fértil de bom pão e bom vinho. São famosos os vinhos “ Mortos de Boticas ”, apetitosos claretes, guardados nas adegas em garrafas enterradas no chão fresco, excelente companhia para o  presunto, o salpicão, a vitela do Barroso e as trutas recheadas à moda de Boticas. Depois, desafiando milhares de anos de Hi

Valpaços – Terras de cerejas, castanhas e não só…

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Os horizontes abertos de um dos mais ricos celeiros da região transmontana. O sabor do pão, dos enchidos, do azeite e dos seus famosos  vinhos de mesa . Depois, passo a passo, surgem as emoções da caça, os núcleos castrejos e as pontes romanas, ou o prazer da pesca à truta. Valpaços  é vila plana e calma encruzilhada de caminhos de todos os Tempos e Eras. Quando se chega respira-se uma vida sem pressas.  A Igreja Matriz é um templo de boa cantaria, altivo nas proporções e que foi construído em 1746. De entre diversos edifícios antigos merece atenção a Casa dos Pinto Leite , edifício solarengo e tradicional, servido de torreão barroco e pedra armoreada do século XVIII.  Muito próximo da vila, num morro que domina uma paisagem notável, encontra-se o  Santuário de Nossa Senhora da Saúde , local de culto mariano de muito apreço dos povos de toda esta região. Ao visitante chama-se a atenção para apreciar a Pedra Furada , verdadeira curiosidade natural de aspecto monumental pela

Região do Oeste: "A Oeste tudo de novo"

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Oeste terra de vinhedos e de mar O Oeste é uma região de belas paisagens, magnificamente preservada, que se estende do oceano Atlântico ao maciço que nasce em Montejunto, até ao Pinhal de D. Dinis . Para nascente ficam as extensas terras de vinhedos imensos que dão origem a uma das maiores Regiões Vinícolas de Portugal e do Mundo.  A poente, o permanente espetáculo de um mar sempre vivo e criativo, que banha uma Costa de altas arribas, pequenas baías e enseadas, terra de pescadores onde o peixe e os mariscos são reis! Constituída pelos municípios de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras , é espaço único, de ruralidade moderna às “portas da capital”. A proximidade a Lisboa e a situação estratégica na ligação a outros centros caldearam o crescimento e modernidade da região Oeste.  As autoestradas A8 (Lisboa – Leiria), A17/A29 (a ligar ao Porto) e A15 (Óbidos – Santarém) tor

Por Terras de Colonos, Ferroviários e Antigas Devoções – Horizontes de Ruralidade (Rota IV)

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Palmela – Pinhal Novo – Rio Frio O percurso tem início no Largo de S. João, junto à Casa Mãe da Rota de Vinhos .  Entre e conheça um pouco dos vinhos e adegas da região. Suba a Avenida Dr. Atáz Godinho de Matos até à Igreja de S. Pedro (séc. XVI).  Desça a estrada em direcção a Setúbal e, no cruzamento, vire à esquerda, seguindo a indicação Palmela .  Uns metros à frente, à direita, pode conhecer a adega SIVIPA e a sua colecção de garrafas assinadas.  Esta Sociedade Vinícola é uma empresa de referência na produção e comercialização de vinhos, encontrando o seu ex-libris no Moscatel Roxo.  Não deixe de o provar! Retome a estrada e contorne a rotunda do Largo do Chafariz D. Maria I , novamente em direcção a Setúbal.  Nos semáforos vire à esquerda para Pinhal Novo .  Dirija-se ao Largo José Maria dos Santos, observe o Coreto , os painéis de azulejos de 1938 na antiga Estação dos Caminhos de Ferro e a Capela de S. José .  Continue a estrada seguindo as indicações de Rio Frio e con