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Guimarães - O património de uma Nação

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Igreja de Nossa Senhora da Oliveira Este texto propõe «(…) uma visita demorada ao centro histórico de Guimarães , cuja cuidada recuperação trouxe para a cidade onde Portugal nasceu, o título de Património Cultural da Humanidade . Inicie-se o percurso fora da muralha, no Largo da República do Brasil , visitando a Igreja dos Santos Passos dedicada a S. Gualter - patrono das festas da cidade. Setecentista, este templo apresenta a mistura arquitetónica do período entre D. João e D. Maria.  No seu interior, o destaque vai para a magnífica via-sacra de gravuras policromas francesas emolduradas a madrepérola.  Siga-se pela Avenida Alberto Sampaio até ao Largo Condessa Mumadona, apanhando o caminho pedonal que vai até ao Paço dos Duques de Bragança . Uma visita a este edifício mandado recuperar por Salazar nos anos 40, permitirá observar as fantásticas tapeçarias de desenho atribuído a Nuno Gonçalves com os motivos da Tomada de Arzila, a Sala d’Armas com a Coleção Pindela, o Salão Nobre e a

Guimarães - algum património construído

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Castelo de Guimarães Num artigo anterior , sugerimos um passeio por alguns locais emblemáticos da cidade de Guimarães , cujo centro medieval e quinhentista foi classificado pela UNESCO como Património Mundial . Neste post, vamos disponibilizar algumas fotos e informações sucintas sobre algum do património que pode ser visto e visitado durante esse passeio pela cidade, que foi  Capital Europeia da Cultura em 2012 . Castelo de Guimarães O castelo de Guimarães é um dos monumentos mais conhecidos de Portugal, carregando a carga simbólica que lhe foi dada na década de 40, do século passado, de símbolo da nacionalidade. Ao contrário do que tantas vezes se escreveu, este castelo não foi construído por D. Afonso Henriques mas pela Condessa Mumadona Dias (viúva de Hermenegildo Gonçalves), no século X, para defesa do recém fundado mosteiro de Guimarães.  Condessa Mumadona Dias A ligar ambos, um caminho que, no futuro, será a rua de Santa Maria. Daí em diante, obras de diferentes épocas fora

“Pelos caminhos de Portugal” – Norte

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Paisagem em pleno Alto Douro Vinhateiro Norte - Paisagem, história e tradição Das papas de sarrabulho à moda de Braga, ao  presunto de Chaves , das  alheiras de caça de Mirandela  à broa de Avintes , as mesas do Norte são sempre fartas. O único Parque Nacional do país, o da Peneda-Gerês , concentra no seu território a amostra do que de mais genuíno tem o Minho. No  Minho , região onde se situa  Guimarães , a cidade-berço de Portugal, dos vales verdejantes aos caminhos antigos das serras, vamos encontrando de tudo um pouco: - valioso património histórico, - casas solarengas cheias de tradições, - ambientes urbanos modernos e industrializados, - povoamentos rústicos dispersos, - praias de areia branca - e mar forte, tudo sempre envolto pelo verde único da paisagem. Para além deste cenário de sonho, a alegria e a hospitalidade das gentes minhotas é contagiante. Os trajes, as danças e os cantares, a música tradicional, a gastronomia célebre, tudo se conjuga par

E de Ponte se fez Vila (Ponte de Lima)

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E de Ponte se fez Vila (Ponte de Lima) Autoproclamada como a mais antiga vila de Portugal , segundo Foral assinado em 1125 pela condessa D. Tareja [ D. Teresa , mãe de D. Afonso Henriques ], Ponte de Lima é uma beleza constante ao sol e à chuva.  No início da última década do milénio passado, a Assembleia Municipal da vila minhota recusou a elevação à categoria de cidade, carregando o lema de que «mais vale ser uma grande vila do que pequena cidade».  Quando se entra na capital da Ribeira Lima , a ideia de um dia se poder ver aquele sítio maravilhoso deturpado por um progresso mal entendido arrepia. O grande areal que recebe as feiras e a vaca das cordas - que marcou o fim da tradição pagã fazendo o bicho vergar-se em frente da Igreja, num ritual milenar que hoje em dia se inicia na casa de Nossa Senhora d'Aurora - é atravessado pela ponte medieval, que se aproveitou de uns quantos metros de artes construídos pelos romanos e ali deixados como restos de um legado imperial. Pon

Trilho Pedestre do “Castelo da Furna” em Valença

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O castelo rochoso da Furna, os Garranos e a aldeia serrana de Taião, são os atrativos da caminhada que a Câmara Municipal de Valença vai promover, no Trilho Pedestre do Castelo da Furna, com a distância de 14 Kms, no próximo sábado, 13 de Outubro de 2012. O ponto de encontro está marcado para o Museu Rural de Taião , às 9h30 sendo o tempo estimado do percurso de 4 horas e 30 minutos. Os primeiros pontos de interesse começam mesmo no início, no Museu Rural onde se guardam objetos ligados à agricultura, à pastorícia e à exploração mineira do volfrâmio .  Nas proximidades é possível observar vários sarcófagos (sepulturas escavadas na rocha). O percurso encaminha-se pela encosta da serra de São Lourenço , com passagem pelos vários núcleos de gravuras rupestres, até à Furna , pelos vastos montes, onde domina a pastorícia de cavalos garranos, semisselvagens e de cabras. Já na Furna é possível observar o imponente aglomerado rochoso e as marcas do que foi um castelo medieval na

A Citânia de Santa Luzia – Viana do Castelo | Uma visita…

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Citânia de Santa Luzia - Viana do Castelo A Citânia de Santa Luzia é um notável exemplar de um povoado fortificado do Noroeste Peninsular, pela sua dimensão, planeamento urbanístico, tipologia das construções e carácter defensivo. Situado em Viana do Castelo , na coroa do Monte de Santa Luzia , este povoado fortificado de tipo proto-urbano, com ocupação continua entre os períodos da Idade do Ferro e Romanização, gozava de uma posição geoestratégica privilegiada. Com um vasto ângulo de visibilidade que alcança o estuário e foz do Rio Lima, bem como a área costeira do Atlântico, possibilitava condições únicas de defesa, controlo dos caminhos, vales, de navegação marítima e fluvial. As ruínas, também designadas por " Cidade Velha de Santa Luzia ", são conhecidas pelo menos desde o século XVII. As primeiras escavações, levadas a cabo por Possidónio da Silva , datam de 1876, mas o conjunto urbanístico e arquitetónico visível atualmente deve-se aos trabalhos arqueológicos

Verde Minho - Os valores da tradição | Descobrir Portugal

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  Alinhando pelo diapasão que " na Natureza nada se cria, tudo se transforma ", uma peça artesanal envolve sempre todo o carisma da região onde está inserida, reflectindo os fortes valores da tradição. Nesta linha de raciocínio, o artesanato minhoto assume particular relevo na sua diversidade, sendo a região que melhor se interdisciplina com a realidade envolvente, conseguindo, desta forma, uma sólida identificação com a vivência comunitária tão própria e característica do Minho . Desde trabalhos em cestaria, tecelagem, instrumentos musicais ( cavaquinhos ou bandolins ), linho , lã, algodão, bordados, cerâmica e olaria , passando por trabalhos em ouro (filigranas) , madeira, pedra, azulejo, ferro forjado, couro, metal ou cobre , de tudo um pouco se encontra na antiga região do Verde Minho , compreendida do Vale do Cávado ao Vale do Ave e Vale do Sousa . (…) Fonte: “Descobrir Portugal”, Junho de 2002 (texto editado e adaptado) Sugestões: Alto Minho - Sabor de gent

Barcelos - Minho | Sugestões de locais a visitar

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Museu de Arqueologia / Paço dos Condes de Barcelos Barcelos - Minho Situada no topo de uma colina sobranceira ao rio Cávado , Barcelos , localizada na antiga província do Minho , é uma das cidades mais bonitas do Norte de Portugal. A sua origem remonta à época romana, mas foi no século XII, quando D. Afonso Henriques lhe concedeu foral, que a sua história começou. No século XV ganhou importância política ao tornar-se sede do primeiro duque de Bragança . A cidade tem um centro histórico agradável e bem conservado, mas hoje Barcelos é mais conhecida pela cerâmica, e o colorido galo de barro é o seu maior embaixador. A feira semanal de Barcelos é a maior feira de artesanato do país. Torre da Porta Nova ( Largo da Porta Nova ) Esta torre chamava-se Porta do Cimo da Vila e é a única que resta das três entradas que atravessavam a muralha de Barcelos, erguida no século XV por D. Afonso, 1º Duque de Bragança. No século XVI, recebeu um remate renascentista e ameias, e passou