O Paço dos Duques de Bragança - Guimarães
«O Paço Ducal, mandado construir por D.
Afonso, 1º duque de Bragança (1), denuncia influência europeia,
assemelhando-se aos castelos franceses do Vale do Loire.
De facto, tem as características de um
grande palácio fortificado ou de uma fortaleza apalaçada, sendo exemplar único
na Península Ibérica.
De planta quadrangular, tem uma torre em cada canto e todo o perímetro é ameado, encerrando um claustro gótico.
Nos
telhados contam-se 39 chaminés cilíndricas.
A partir do século XVI foi votada ao abandono, que durou até 1937, quando se iniciaram as obras de recuperação.
Em
1959 foi aberto ao público e transformado em museu.
Destacam-se
- a coleção de tapeçarias de Pastrana, do século XV,
- o núcleo de tapeçarias flamengas com desenhos de Pieter Paul Rubens
- e as mostras de porcelanas da Companhia das Índias,
- de faiança portuguesa
e de mobiliário do período pós-descobertas.»
(1)
A construção foi efetuada em 1420-22 pelo 8º Conde de Barcelos, D. Afonso
(1380-1461), filho bastardo de D. João I.
In Guia American Express – Norte de Portugal e Galiza | Imagem
Guimarães - algum património construído |
Durante o ano de 2012, Guimarães foi
uma Capital Europeia da Cultura. A outra foi Maribor, na
Eslovénia.
A Capital Europeia da Cultura é uma iniciativa da
União Europeia, lançada em Atenas em 1985 como uma iniciativa intergovernamental,
e que tem por objetivo a promoção de uma cidade da Europa, por um período de
um ano durante o qual a cidade possui a hipótese de mostrar à Europa sua vida e
desenvolvimento cultural, permitindo um melhor conhecimento mútuo entre os
cidadãos da União Europeia. (Wikipédia e Centro de Informação Europeia
Jacques Delors)
A propósito deste facto, sugerimos o visionamento deste vídeo sobre os Paços dos Duques de Bragança, em Guimarães, da autoria de Pedrodoporto: