Alto Minho - Sabor de gentes e terras | Descobrir Portugal


Como expressão viva do que é uma atividade económica de transformação de matérias-primas em objetos utilitários e/ou decorativos, a região do Alto Minho apresenta a todos os visitantes e turistas que queiram descobrir o artesanato local vários itinerários (Minho, Lima e Cávado) que refletem o modo de vida de um povo que tem na tradição e na transmissão de valores o reflexo de uma cultura e o sustento de uma atividade criativa.

A cerâmica, a tecelagem, a cestaria ou os bordados, entre outros, são ainda hoje um retrato fiel dos artefactos da zona, mantendo-se seguidores a uma tradição de séculos na procura de uma maior qualidade na oferta turística.

Podemos então encontrar no Alto Minho inúmeras manifestações de artesanato que vêm sobrevivendo a uma era de industrialização, mesmo depois de um período difícil em que a emigração nacional e internacional fez decrescer o número de artesãos e artesãs – o artesanato reveste-se cada vez mais como património e símbolo de uma região, tendo ganho uma nova vitalidade e dinamismo.

Por isso, não hesite em aceitar o convite para uma conversa informal com o próprio artesão na sua oficina de todos os dias, onde tantas vezes se mantém a velha tradição medieval das artes e ofícios.

Comprar artesanato é levar uma recordação que tem o sabor das gentes e terras do Alto Minho.

Fonte: “Descobrir Portugal” – 2002

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Na imagem acima podem ver-se diversos espigueiros!

Espigueiros ou canastros

Os espigueiros são construções de arte popular que evocam a cultura do milho

Um pouco por toda a região do noroeste peninsular, surge frequentemente na paisagem rural um tipo de construção bastante característica que, pela graciosidade que possui, tornou-se num elemento emblemático daquela região – o espigueiro!

Também designado por canastro ou caniceiro em função dos materiais empregues na sua construção, o espigueiro constitui um celeiro onde o lavrador guarda as espigas.

De posse particular ou comunitária, a dimensão do espigueiro reflete a grandeza da produção que normalmente é efetuada. 

De modo idêntico, a sua ornamentação depende da fantasia do construtor e dos recursos do proprietário.

Os espigueiros encontram-se, em regra, implantados em zonas onde o terreno é mais elevado de forma a permitir a secagem do milho.” Saber mais…

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