Alto Minho - Sabor de gentes e terras | Descobrir Portugal
A cerâmica,
a tecelagem, a cestaria ou os bordados, entre outros, são ainda hoje um
retrato fiel dos artefactos da zona, mantendo-se seguidores a uma tradição de
séculos na procura de uma maior qualidade na oferta turística.
Podemos então
encontrar no Alto Minho inúmeras manifestações de artesanato que vêm
sobrevivendo a uma era de industrialização, mesmo depois de um período difícil
em que a emigração nacional e internacional fez decrescer o número de artesãos
e artesãs – o artesanato reveste-se cada vez mais como património e
símbolo de uma região, tendo ganho uma nova vitalidade e dinamismo.
Por isso, não
hesite em aceitar o convite para uma conversa informal com o próprio artesão na
sua oficina de todos os dias, onde tantas vezes se mantém a velha tradição
medieval das artes e ofícios.
Comprar artesanato é levar uma recordação que tem o sabor das gentes e terras do Alto Minho. (1)
Para ler: Barcelos - Minho | Sugestões de locais a visitar
Na imagem acima
podem ver-se diversos espigueiros!
Espigueiros ou canastros
“Os espigueiros
são construções de arte popular que evocam a cultura do milho
Um pouco por
toda a região do noroeste peninsular, surge frequentemente na paisagem rural um
tipo de construção bastante característica que, pela graciosidade que possui,
tornou-se num elemento emblemático daquela região – o espigueiro!
Também
designado por canastro ou caniceiro em função dos materiais
empregues na sua construção, o espigueiro constitui um celeiro onde o
lavrador guarda as espigas.
De posse particular ou comunitária, a dimensão do espigueiro reflete a grandeza da produção que normalmente é efetuada.
De modo idêntico, a sua ornamentação
depende da fantasia do construtor e dos recursos do proprietário.
Os espigueiros
encontram-se, em regra, implantados em zonas onde o terreno é mais elevado de
forma a permitir a secagem do milho.” Saber mais…
Fonte: (1) “Descobrir Portugal” – 2002