Região do Oeste: "A Oeste tudo de novo"


Oeste terra de vinhedos e de mar

O Oeste é uma região de belas paisagens, magnificamente preservada, que se estende do oceano Atlântico ao maciço que nasce em Montejunto, até ao Pinhal de D. Dinis.
Para nascente ficam as extensas terras de vinhedos imensos que dão origem a uma das maiores Regiões Vinícolas de Portugal e do Mundo. 
A poente, o permanente espetáculo de um mar sempre vivo e criativo, que banha uma Costa de altas arribas, pequenas baías e enseadas, terra de pescadores onde o peixe e os mariscos são reis!
Constituída pelos municípios de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, é espaço único, de ruralidade moderna às “portas da capital”.
A proximidade a Lisboa e a situação estratégica na ligação a outros centros caldearam o crescimento e modernidade da região Oeste. 
As autoestradas A8 (Lisboa – Leiria), A17/A29 (a ligar ao Porto) e A15 (Óbidos – Santarém) tornam o acesso ao Oeste extremamente fácil e agradável, em conjugação com a IP6, A1, A23 (esta ligando a Espanha). 
Dos aeroportos internacionais de Lisboa e Porto estamos ligados a todos os grandes centros de Portugal e da Europa.
É um território de luminosidade intensa e clima ameno, em que a costa marítima e o campo se fundem de forma singular, numa mancha verde, salpicada de casario branco, com o azul do oceano em pano de fundo, povoada de gente que se divide entre o apego à terra e o chamamento ancestral do mar.
Estações arqueológicas, castros da Idade do Cobre ou povoados romanos convivem lado a lado com castelos árabes, arquitetura religiosa, Românica, Gótica, Manuelina e Barroca, fortalezas quinhentistas e das “Guerras Napoleónicas”, magníficas casas solarengas, sendo algumas das principais referências da monumentalidade da Região, que guardam parte da história do Oeste e nos desvendam os segredos da cultura do seu povo.
Percorrer o Oeste é descobrir a cada passo um motivo de interesse. 
Rica de paisagens e espaços, esta região tem muito para oferecer. 
Para os amantes de um ambiente puro e de um estreito contacto com a natureza, o Oeste constitui uma área de imprescindível visita.
Edgar Libório

Saúde & Bem-estar na região do Oeste

Perde-se no tempo o uso das águas desta Região para fins terapêuticos
Desde as nascentes das Termas da Piedade e do Balneário Termal do Vimieiro, exploradas já durante a romanização, às “águas santas” de Caldas da Rainha, que no séc. XV surpreenderam a Rainha D. Leonor com os seus poderes curativos, o Oeste possui um Parque Termal com características únicas no país e na Europa. 
Esta herança foi sendo transformada, melhorada e valorizada até aos nossos dias e está patente na qualidade da oferta que o Oeste tem hoje para oferecer na área da Saúde e Bem-estar.
Aos complexos termais juntam-se agora magníficos Spas que, além de amplas gamas de tratamentos e programas, têm o antídoto para o stresse da vida quotidiana. 
Piscinas aquecidas, hidromassagem, talassoterapia, sauna, banho turco, hidroterapia, massagens, tratamentos de estética, etc. 
Tudo o que necessita para deixar correr o tempo devagar e desfrutar de experiências sublimes.
Aproveite para conhecer a rede de instalações e equipamentos termais: Termas de Portugal.

Sabores do Oeste

A herança gastronómica do Oeste remonta à fundação do reino, e à sabedoria ancestral dos monges dos conventos e mosteiros da região, de onde se destacou a presença tutelar de Alcobaça, cuja tradição da doçaria conventual é ainda hoje uma referência.
No campo, da arte de “prantar” o pão, do cultivo do vinho e da pesca, nasceram algumas das tradições gastronómicas mais emblemáticas do Oeste, onde o peixe e os mariscos são reis.
A gastronomia da região é variada
- dos ricos pratos da “matança do porco”, 
- ao cabrito no forno e ao coelho guisado com arroz
- passando pelas célebres caldeiradas 
- e os suculentos e fresquíssimos pargos e robalos de Peniche e da Nazaré cozidos ou no forno, 
- as enguias e amêijoas da Lagoa de Óbidos 
- e os mariscos dos viveiros de Porto de Barcas, onde, de entre outras iguarias, a lagosta da Costa Atlântica, “suada”, é um manjar único.
Influência da cultura conventual: 
- as trouxas
- as lampreias de ovos 
- e as cavacas das Caldas da Rainha
- os pastéis de feijão de Torres Vedras 
- ou os pães de Ló do Landal, Painho e Alfeizerão 
complementam os sabores da doçaria conventual de Alcobaça, que é a “joia da coroa” deste paraíso gastronómico, herdeira milenar do centro cultural que foi, e é, o Mosteiro. 
A “Pera Rocha do Oeste” e a “Maçã de Alcobaça” são ex-libris da região que alcançaram já certificação e prestígio internacional.
in Dossier Especial Expresso “A Oeste tudo de novo”

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