Parque Natural do Alvão - a ocupação humana
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Parque Natural do Alvão - Socalcos para pastagens |
A ocupação humana
Os aglomerados
são, de um modo geral, concentrados, situando-se sempre junto, ou próximo, de
terrenos férteis de aluvião ou de vale.
A casa rural
tradicional, de volumetria modesta e escassas aberturas, empregava o
granito e o xisto como material de base; nas aldeias mais internadas na serra
usava-se o colmo como cobertura enquanto no vale se preferia a laje
de ardósia.
Os baixos da
habitação, a loja, era utilizada para guardar o gado.
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Aldeia de Anta |
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Construção típica de Lamas de Olo |
A irrupção de
materiais de construção oriundos do exterior e uma clara mudança de hábitos
domésticos conduziram à adulteração ou abandono de inúmeras construções preteridas
em favor de novos edifícios obedecendo a modelos arquitetónicos
incaracterísticos.
As atividades económicas tradicionais
As atividades
económicas no interior dos limites do PNA centram-se na agricultura com
destaque para a pecuária que explora a raça bovina maronesa e a cabra
bravia, ambas raças autóctones em vias de extinção.
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Eira de Pioledo |
Na zona de
altitude (Lamas de Olo) pratica-se policultura de montanha
(centeio, batata, milho, lameiros, produtos hortícolas) e na zona basal (Ermelo)
policultura atlântica (milho, lameiro, vinha de enforcado, oliveira,
produtos hortícolas).
Os enchidos
de porco (o conhecido fumeiro), o artesanato do linho, o fabrico de
socas, a cestaria e a panificação tradicional são outras tantas atividades
artesanais passíveis de desenvolvimento.
A vaca
maronesa, animal que outrora era fundamentalmente utilizado para o trabalho
agrícola, ganha presentemente uma nova função como produtor de carne de excelente qualidade, base de afamados pratos da gastronomia local.
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Vacas maronesas |
A cabra
bravia, utilizando as áreas de baldio para pastoreio representa pela
produção de cabrito uma fonte de rendimento e apresenta-se no mercado com um
excelente produto natural.
Fonte: brochura editada pelo Parque Natural do Alvão (2001)
