Alfândega da Fé teve origens árabes no século VIII

Uma perspectiva de Alfandega da Fé

Xistos. Cantarias. Um tempo. Uma terra.

É nitidamente arábica a origem de Alfândega da Fé.

No decorrer dos séculos VIII e IX aqui se terão fixado alguns invasores islâmicos aos quais se sucederam os neo-godos das Astúrias. Cristãos e Sarracenos aqui travaram duras batalhas
até que, uma vez cristianizada, a vila de Alfandega passou a viver com relativa tranquilidade.

Em 1294, D. Dinis concede-lhe foral.

Nos séculos XVIII e XIX, muita gente do concelho colhia bons rendimentos da sericultura.

A vila alcandorada e airosa situa-se perto do sopé da serra de Bornes, tendo de um lado as cabeceiras da ribeira da Vilariça e do outro a ribeira de Zacarias.


Viajar entre gentes. Vales. Montanhas, A nossa natureza.

Constituem o concelho de Alfândega seis freguesias seis uniões de freguesias, e trinta povoações, distribuídas por cerca de trezentos quilómetros quadrados de espetacular paisagem, que, alternando entre os quatrocentos e os mil e duzentos metros de altitude, proporcionam os mais variados e deslumbrantes panoramas: campos de amendoeiras em flor, de cerejais misturados com o verde dos olivais e as belas paisagens da Burga, Estevinha e Salgueiro.


Amendoeiras em flor em Alfândega da Fé

Amendoeiras em flor


Para ler: Bragança: uma Viagem inesquecível no coração de Trás-os-Montes


Cerejais

Do seu património histórico-cultural destacam-se de entre outras, pelo seu interesse e invulgar
beleza, as igrejas de Cerejais, Sambade, Sendim da Serra e Vilarelhos.

Dos seus magníficos solares sobressai o de Vilares da Vilariça.


Solar de Vilares da Vilariça

Tradição. Memórias vivas.

No seu rico artesanato encontramos a cestaria de verga, os couros, a forja, as colchas de linho e de lã.

Da sua variada e saborosa gastronomia destaca-se o bacalhau assado com batata assada e grelos, o coelho e a perdiz à caçador, o fumeiro regional e uma deliciosa doçaria.


Afirmação inequívoca do mais profundo do sentir popular, são as diversas Festas, Feiras e Romarias, apoteose do sagrado, do profano, da cor, da música, da tradição, dos hábitos e costumes deste povo.

Romarias

- Alfândega da Fé: Festa do Mártir S. Sebastião (2º Domingo de agosto);

- Gebelim: Festa de S. Bernardino de Sena (9 de setembro);

- Sambade: Festa de Nª Sª das Neves (3º Domingo de Agosto);

- Parada: Festa de Santo Antão da Barca |1º Domingo de setembro);

- Vilarelhos: Festa de Nª Sª dos Anúncios [11-12 agosto). Nª Sª de Jerusalém
(Sendim da Serra).

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