Nordeste Transmontano – terras de sonho e encantamento
O Nordeste Transmontano tem um mundo desconhecido a oferecer aos seus visitantes
Facilmente
nos deixamos extasiar pelos espetaculares vales, os montes escarpados que de
vista em vista se nos abrem em nuances
de cores admiráveis.
A natureza
em estado puro.
É a vinha,
em imponentes socalcos de soberbas extensões.
Os
amendoais em mantos impressionantes de cor.
O
deslumbramento alucinante que em cada curva nos exibe uma nova feição, em cada
vertente um novo fascínio.
Aqui é o
Douro !!
São os
vestígios de presenças antigas; celtas, romanos, a arquitetura quinhentista
rural, o gótico e o manuelino.
Local onde
o homem e o ambiente se integram numa harmonia perfeita, o Parque Natural de Montesinho é uma das maiores áreas de paisagem protegida
de Portugal.
Montes e
vales profundos abrigam as suas aldeias onde ainda hoje se conservam velhos
hábitos de vida social e económica de cariz comunitário.
Dispondo
de um riquíssimo património, quer na fauna quer na flora, aí podemos encontrar inúmeras
espécies raras, algumas únicas no mundo ou outras mesmo em vias de extinção.
Alfândega da Fé
Vila de fundação árabe, foi-lhe concedido foral em 1294 por D. Dinis.
Terra de belos
e surpreendentes panoramas naturais, Alfândega da Fé, conjuga os seus esplendorosos
campos de amendoeiras em flor, cerejais e olivais, as belas barragens da Burga,
Estevinha e Salgueiro, com um património histórico-cultural de grande beleza, de
onde sobressaem as igrejas de Cerejais, Sambade, Sendim da Serra e Vilarelhos e
o Solar de Vilares da Vilariça.
No seu
artesanato encontramos a cestaria de verga, os couros e forja, as colchas de
linho e de lã.
Da sua
gastronomia destaca-se o bacalhau assado com batata assada e grelos, o coelho e
a perdiz à caçador, o fumeiro regional e uma rica doçaria.
Bragança
Capital do
Distrito com o mesmo nome.
Da
Bragança medieval destaca-se o monumental conjunto da cidadela - a vila -, vasto
recinto muralhado onde se ergue o castelo com uma imponente Torre de Menagem do
início do século XVI que hoje alberga o Museu Militar, a Domus Municipalis
(românico do século XII), o Pelourinho.
No campo da arquitetura religiosa destacam-se
- a Igreja de Santa Maria,
- o Convento de S. Francisco (séc. XIII),
- as Igrejas de S. Bento (séc. XVI), Santa Clara (séc. XVI), da Misericórdia,
- a Sé Catedral,
- S. Vicente,
- Igreja de Santo Cristo de Outeiro
- e
Mosteiro de Castro de Avelãs (românico).
Na zona
histórica, para além de se encontrar o Museu do Abade de Baçal, permanece inscrita
a história dos séculos XVII e XVIII nos monumentos religiosos já citados e ainda
em casas brasonadas e solares.
Em redor
da cidade, o circuito turístico de S. Bartolomeu, o Parque Natural de Montesinho,
a Serra de Nogueira e as aldeias comunitárias de Rio de Onor e Guadramil são dignos
de uma visita.
Da variada
e rica gastronomia destacam-se as alheiras, o fumeiro regional, os folares da
Páscoa, o cabrito de Montesinho, a caça e a famosa "Posta à
Mirandesa".
A
tecelagem, os couros, a olaria, a cestaria e os cobres são, a par do folclore e
etnografia, aliciantes para uma visita inesquecível.
Para ler: Bragança: uma Viagem inesquecível no coração de Trás-os-Montes
Carrazeda de Ansiães
A origem
de Ansiães remonta ao período pré-histórico.
Em 1734 a
sede do Município foi transferida para o lugar de Carrazeda dando origem à atual
vila.
O
Pelourinho e a Fonte das Sereias, os antigos Paços do Concelho, a Igreja de S.
Salvador, a Capela de Belver (românica e em cuja porta se encontra a bem
conhecida Pedra da Morte) e as ruínas do Castelo, são locais de merecida
visita.
Nos arredores de Carrazeda poderá apreciar alguns testemunhos de arte rupestre:
- Antas de Vilarinho da Castanheira (Pala da Moura) e de Zedes (Casa da Moura)
- e
as Pinturas Rupestres do Cachão da Rapa que ficam nos termos de Ribalonga,
sobranceiras ao Rio Douro.
Da sua
gastronomia destacam-se o fumeiro, marrã (com a sua festa própria em 16 de
Setembro), a caça e o vinho.
No
folclore pontuam os característicos "Zingaros" e, no artesanato, os
trabalhos em cestaria de castanho, tanoaria, tecelagem e escultura em madeira
para arte sacra.
Freixo de Espada à Cinta
Freixo de
Espada à Cinta é uma das vilas com maior número de casas manuelinas do nosso
País.
Terra
natal de Guerra Junqueiro, aqui se observa um conjunto de monumentos como a
Torre do Galo, a Igreja Matriz onde podem ser observadas tábuas de Grão Vasco,
a Igreja da Misericórdia, os vestígios castrejos em Lagoaça, a Igreja Matriz de
Poiares e o Castelo de Alva, o Convento de S. Filipe de Néri.
A visitar:
- o belo e imponente miradouro do "Penedo Durão",
- a Praia fluvial da Congida,
- Ribeira de S. Tiago
- e estrada do Candedo.
Na sua
gastronomia encontramos as empadas e os enchidos, os queijos, os doces de ovos
e amêndoas, os vinhos do Porto, as laranjas e as azeitonas.
Tendo Freixo
um dos principais centros de criação do bicho-da-seda, aí podemos encontrar
belíssimas peças de artesanato em seda.
Macedo de Cavaleiros
Tendo
pertencido durante longo tempo ao concelho de Chacim, foi elevada à categoria
de vila em 1863 e, para além das lendas, é suposto que nome tenha vindo do seu
donatário D. Álvaro Macedo.
O
Santuário de Balsamão, famoso e velhíssimo eremitério, a Igreja Matriz, as
Igrejas de Vale Benfeito, Vinhas, Lamalonga e Vilarinho de Agrochão, os
Pelourinhos de Chacim, Pinhovelo, Vale Prados e Nozelos, o miradouro da Serra
de Bornes, a barragem do Azibo e o Parque Florestal, são locais a visitar.
Gastronomicamente,
são de apreciar os saborosos enchidos, os folares, o bacalhau assado, a caça e
o vinho da região.
Do seu
artesanato variado destacam-se a tecelagem, o linho e a lã, as colchas de
renda, a cestaria de vime de castanho e de palha, a carpintaria e a forja.
De
salientar o grupo etnográfico "Os Caretos de Podence" que mantêm com muita vivacidade as tradições do
Carnaval.
Miranda do Douro
O burgo
Mirandês oferece condições de exceção para o estudo da arquitetura quinhentista
rural.
A rua da Costanilha,
com casas do séc. XV, e a velha porta gótica das antigas muralhas testemunham
um importante centro do povoamento medieval nos dois primeiros séculos de vida
da Nação Portuguesa.
Dignas de
visita são também a
- Sé
Catedral com esculturas de Gregório Hernandes, onde está o bem conhecido Menino Jesus da Cartolinha,
- o
Castelo de que restam ainda as muralhas e vestígios de algumas portas,
- as ruínas
do Paço Episcopal, de que são vestígios apenas as elegantes arcádias,
- Museu da
Terra de Miranda,
- e a
paisagem do rio Douro que nos oferece o miradouro da Sé Catedral.
Da sua
gastronomia destaca-se a famosa "Posta
à Mirandesa", o fumeiro, as empadas e os folares.
Os tecidos
de saragoça e os buréis (capas de honra,
coletes etç.), as facas de Palaçoulo, as colchas e tapetes de lã, os trabalhos
em verga, madeira e ferro forjado são do seu artesanato alguns exemplos.
Internacionalmente
conhecidos e admirados, os Pauliteiros
são o expoente máximo do folclore Transmontano, mantendo também o seu dialecto,
o Mirandês.
Mirandela
Cidade de
origem romana, foi D. Dinis que lhe mandou dar o nome de Mirandela e ordenou a construção
de um castelo de muralhas à sua volta. Destas apenas resta a porta de Santo António.
Mirandela
guarda ainda outros valores histórico-arquitetónicos, como sejam:
- a Ponte
Românica, composta por vinte arcos todos desiguais,
- o
Palácio dos Távoras - moradia nobre do século XVII com uma imponente frontaria
de três corpos encimada pelas armas de s. Vicente,
- a Igreja
da Misericórdia
- e vários
pelourinhos de origem medieval.
Aconselha-se
uma visita à aldeia melhorada, Jerusalém do Romeu, onde poderá visitar o Museu das
Curiosidades.
Da sua
gastronomia destaca-se a famosa alheira
e os peixes do rio Tua.
Do
artesanato, as colchas do Romeu, as mantas e cobertores de lã, a latoaria, a cestaria
e as ferragens.
De salientar
no 1° domingo de Agosto as tradicionais festas
em honra de Nª Sª do Amparo.
Mogadouro
Aqui,
podemos ainda admirar os vestígios da presença celta e muçulmana, dos
Templários e dos Távoras.
Dos castelos,
dos palácios e da antiga riqueza pouco ficou, tudo sendo destruído pelo Marquês
de Pombal.
Podemos,
no entanto, apreciar e visitar ainda o Castelo, a Igreja Matriz, a Igreja
Românica de Azinhoso, o Convento de S. Francisco e, na Quinta Nova, o Monóptero,
santuário em honra de S. Gonçalo construído pelos Távoras.
A não
perder um circuito panorâmico na Serra da Castanheira, o Miradouro do Santuário
de S. Cristóvão, a Barragem de Bemposta e uma visita à Casa de Trindade Coelho
Da sua
gastronomia destacam-se a Posta (vitela assada na brasa),o Folar da Páscoa,
Presunto e enchidos, o queijo de ovelha, o mel e a casula.
O
artesanato tem aqui expressão nos artefactos de barro, linho, lã, seda, couros,
cutelarias e bonitas colchas de renda.
Torre de Moncorvo
Com
origens medievais, a Vila de Torre de Moncorvo, situada a meia encosta da Serra
de Reboredo, poucos sinais conserva dos seus antigos muros.
O castelo
desapareceu e, no seu lugar, foram edificados os atuais Paços do Concelho.
No centro
da vila situa-se a Igreja Matriz, cuja construção, iniciada em 1544 demorou 100
anos.
A visitar
- a Igreja
Matriz de Adeganha,
- a Igreja
Renascentista da Misericórdia,
- a Igreja
de Santo Apolinário, em Urros,
- a Capela
da Sª da Teixeira, em Açoreira,
- o Castro
do Baldoeiro, em Adeganha,
- a "Derruída"
ou Vila Velha (antiga sede do concelho),
- solares
e casas brazonadas.
Na sua
gastronomia encontramos os deliciosos folares, a carne assada, o fumeiro, as
amêndoas, o queijo e os vinhos.
No
artesanato a olaria, os tapetes, as mantas de farrapos e a cestaria.
Torre de
Moncorvo tem como recursos naturais, para além dos agrícolas, os minerais -
chumbo, estanho, volfrâmio e ferro.
Em honra a
este último aconselha-se uma visita ao Museu do Ferro, no Carvalhal.
Miradouros
de paisagens maravilhosas poderão ser encontrados na linda Serra do Reboredo.
Vila Flor
Foi D.
Dinis que, ao vê-la tão rica e tão florida, a chamou de "Vila Flor".
Deu-lhe foral
e mandou construir muralhas em redor, das quais apenas resta a Porta Sul ou
Arco de D. Dinis.
Dos seus
monumentos destacam-se
- a igreja
Matriz (sec. XVII),
- a Fonte
Romana,
- os
antigos Paços do Concelho,
- o Solar
dos Ochoas,
- a igreja
românica de Trindade,
- os
pelourinhos de St. Comba da Vilariça e de Vilas Boas,
- o Castro
neolítico e
- a antiga
forca, em Freixiel.
A visitar:
a Barragem do Peneireiro, o Parque de Campismo e Piscina Municipal, o Santuário
de Nª Sª da Assunção, de extraordinária amplitude panorâmica, e o de Nossa
Senhora dos Remédios.
Aconselha-se
uma visita ao Museu Berta Cabral.
Da sua
rica gastronomia destacam-se as Alheiras, o chouriço doce, o cabrito assado, o
pão de centeio e os folares.
São
expressão do seu artesanato: a tecelagem e as rendas, os cestos e a funilaria.
Vimioso
A avaliar
pelos numerosos castros de povoamento luso-romano que ainda existem na região,
pode concluir-se que Vimioso terá sido um castro de gente lusitana, restando do
seu castelo apenas uma torre (Atalaia).
Tudo o
resto foi desmantelado na Guerra dos Sete Anos.
A igreja
Matriz, templo de granito edificado no século XVII merece uma visita.
Nos
arredores de Vimioso há vestígios de castelos, importantes centros de defesa, -
os castelos de Algoso e Santulhão.
E as Pontes
Romanas sobre os rios Angueira e Maçãs, e o Cruzeiro de Caçarelhos.
Vimioso
tem também grutas de mármore, hoje desactivadas - são as grutas de stº Adrião.
Da sua
gastronomia destacam-se as alheiras e o fumeiro regional, a vitela, o presunto,
o folar e o lagostim do Angueira.
No
artesanato encontramos trabalhos em cobre, tecelagem, cestaria, mármores,
colchas e curtumes.
Vinhais
De origem
anterior à Idade Média, Vinhais, remotamente chamada Póvoa Rica, teve o seu primeiro
foral concedido por D. Afonso III e um segundo em 1253 por D. Manuel.
De grande
importância militar, em 1666 resistiu heroicamente ao cerco que lhe foi imposto
pelas forças galaicas.
Da antiga
cinta medieval apenas restam as ruínas dos muros e a Porta da Vila.
O Convento
de S. Francisco, a Igreja de S. Facundo e a Igreja de Moimenta são monumentos
de imprescindível visita.
Vinhais é
como uma varanda sobre o rio Tuela, envolvida pela Serra da Coroa que integra o
Parque Natural de Montesinho, onde as condições peculiares de solo e de clima, associadas
a uma sábia ocupação humana, proporcionam uma paisagem extremamente rica e
variada.
Da sua
gastronomia salientam-se as trutas do Tuela, o fumeiro regional e a caça.
O seu artesanato
é muito rico no campo da cestaria, da tecelagem e dos trabalhos em madeira.
Finalmente…
A caça e a
pesca têm nesta Região particularidades de exceção tanto pela variedade das
espécies como pelo atrativo da paisagem.
De destacar
a pesca à truta, a caça à perdiz e à lebre, as montarias ao javali.
As
características festas, feiras e romarias, o folclore, artesanato rico e
variado e a boa cozinha tradicional consubstanciam globalmente um fator
importante como manifestação de cultura popular.
Tudo isto,
aliado à hospitalidade das suas gentes e às unidades hoteleiras de bom nível de
que dispõe, tornam esta Região um ponto de atracão turística com reais ofertas
e múltiplos interesses.
É assim,
tendo em vista todos estes aliciantes, que lhe fazemos um convite:
Venha conhecer o Nordeste Transmontano, com a
certeza de que vai gostar!
Fonte: brochura promocional editada pela Região de Turismo do Nordeste Transmontano (entidade já extinta)